Em luta contra o câncer, sensei Luiz Onmura conta com a solidariedade de amigos. Saiba como ajudar
Toda a comunidade judoísta se uniu em uma corrente do bem, na torcida para que saia vitorioso.
Da Redação | Crédito da foto: Divulgação
Acostumado a vencer inúmeras batalhas dentro dos tatames, sensei Luiz
Onmura, medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos
de Verão de 1984, em Los Angeles, nos EUA, iniciou, desde o ano passado, mais
uma luta, desta vez, contra um carcinoma espinocelular, o segundo tipo
mais comum de câncer de pele.
Toda a comunidade judoísta se uniu em uma corrente do bem, na torcida
para que saia vitorioso.
A importância do atleta para o Judô brasileiro
Onmura nasceu em São Paulo, Capital, em junho
de 1968. Sua caminhada no “Caminho Suave” teve a influência do
pai, que o levou para treinar na academia do sensei Massao, na Vila Sônia. Em
apenas um mês de treino, participou de torneios e eventos internos.
Além de
ter sido supervisionado por sensei Massao, treinou no Tênis Clube de São José
dos Campos e no Flamengo, local onde encerrou a carreira.
Nos tempos áureos em que defendeu a seleção
brasileira, sagrou-se campeão da Copa Canadá, campeão pan-americano em Isla de
Margarita, na Venezuela (1980), campeão pan-americano em Buenos Aires, na
Argentina, campeão sul-americano em Montevidéu, no Uruguai (1979), campeão
sul-americano em Caracas, Venezuela (1983), e campeão nikei pan-americano, no
México (1985).
Ainda teve três medalhas de pratas em
Pan-Americanos, nas edições de San Juan (1979), Caracas (1983) e Indianópolis.
Todavia, seu maior triunfo é o bronze nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, na categoria leve (até 71 kg),
colocando fim a um jejum brasileiro de 12 anos sem pódio.
Luiz
Onmura tinha 24 anos quando se tornou o primeiro atleta nascido no Brasil a
conquistar uma medalha para o Judô nacional. Antes dele, Chiaki Ishii havia
faturado o bronze, nos Jogos de Munique, em 1972, mas era naturalizado
brasileiro.
No currículo do brasileiro, constam também
mais duas participações olímpicas: em Moscou (1980) e Seul (1988). Ficou em terceiro lugar na Copa Matusmae,
em Viena (1984), na Copa Shoriki, no Japão (1983), e no US Open em Colorado
Springs, nos EUA (1985).
Após encerrar a carreira competitiva, prestou concurso na Polícia Civil do estado de São Paulo, onde foi instrutor de tiro. Antes de fazer uma pausa em suas atividades, por conta do tratamento da doença, atuava com aulas de defesa pessoal e tiro, além de Judô e Aikido.
Como ajudar
Para auxiliá-lo no tratamento, contribua com qualquer valor via PIX 13981374152.
A favorecida é a esposa dele, Stefania Ribeiro da Silva Onmura, que o
acompanha nessa batalha.